A pesquisa comparou mais de 2 mil irmãs gêmeas e constatou que aquelas com maior inteligência emocional - definida como a capacidade de reconhecer e conduzir sentimentos próprios e alheios - tinham mais orgasmos e uma vida sexual mais satisfatória.
As 2,035 mil participantes do estudo responderam a amplos questionários sobre sua vida sexual e a perguntas destinadas a determinar clinicamente seu grau de inteligência emocional.
A conclusão foi que existe "uma vinculação significativa" entre a inteligência emocional e a frequência dos orgasmos durante a masturbação e a atividade sexual com outra pessoa.
"A inteligência emocional parece ter uma incidência direta no funcionamento sexual das mulheres, ao influenciar em sua capacidade para comunicar suas expectativas e desejos sexuais ao parceiro", disse a psiquiatra Andrea Burri, diretora da pesquisa.
Isto tem a ver também, acrescentou Burri, com a capacidade de cada mulher de ter fantasias durante o sexo e com sua sensação de controle durante o ato sexual.
Tim Spector, pesquisador do King's College e coautor da pesquisa, disse que "a inteligência emocional é uma vantagem em muitos aspectos de nossas vidas, incluindo a vida no quarto. Este estudo ajudará muito a desenvolver tratamentos cognitivos e do comportamento para melhorar a vida sexual das mulheres".
Um terço das mulheres tem dificuldades ou não consegue ter um orgasmo durante o sexo, lembraram os autores do estudo.
Paula Halle, psicoterapeuta sexual da Relate, um dos principais serviços de ajuda familiar e sexual do Reino Unido, disse à "BBC" que "a inteligência emocional é de uma grande importância ao resolver problemas", incluindo os relacionados à vida sexual.
"A maioria das mulheres, e também dos homens, terá problemas deste tipo em algum momento da vida. Frequentemente, é uma questão pontual, relacionada ao cansaço ou ao estresse, ou em ter problemas na relação de casal", disse Halle. HCL
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